Estudo financiado pela agência governamental norte-americana Food & Drug Administration (FDA) e indústria demonstra que leitores de tarjetas identificadoras por rádio-frequência (RFID) tem potencial de interferência no funcionamento de marcapassos e defibriladores implantáveis. As RFID são aqueles identificadores eletrônicos de segurança utilizados nas lojas, nas chaves eletrônicas de quarto e em cartões de pedágio ou de estacionamento, entre outros.
A pesquisa, publicada este mês no Heart Rythm Journal, testou em laboratório a vulnerabilidade de 15 marcapassos e 15 desfibriladores-cardioversores implantáveis, quando expostos ao potencial de interferência eletromagnética de leitores de RFID. Foi observado que 67% dos marcapassos e 47% dos desfibriladores apresentavam algum tipo de interferência eletromagnética, diretamente proporcional à distância em que estavam situados do leitor de RFID.
As interferências observadas foram as seguintes e todas consideradas críticas: inibição ou qualidade inapropriada do estímulo, modo de reversão do ruído, choques de alta voltagem e alteração do software de funcionamento dos produtos cardiológicos. Segundo os pesquisadores, os resultados observados se devem ao fato de que, por razões de design, tanto os equipamentos médicos testados quanto os leitores de DFID têm filtros insuficientes para o bloqueio de radiações de baixa frequência.
Embora a avaliação dos equipamentos tenha sido in vitro - no laboratório e sem a participação de pacientes - e por outro lado não exista absolutamente nenhum relato de malfuncionamento dos equipamentos no mundo real, os resultados certamente obrigarão a milionária indústria de equipamentos médicos a ampliar o nível de segurança daqueles tipos de equipamento para uso em cardiologia. E podemos ter certeza que o ganho incremental em segurança, como soer no mundo tecnológico, aumentará o custo de aquisição marcapassos e defibriladores implantáveis. Tudo bem; melhor irem-se os anéis a perdermos os dedos.
A pesquisa, publicada este mês no Heart Rythm Journal, testou em laboratório a vulnerabilidade de 15 marcapassos e 15 desfibriladores-cardioversores implantáveis, quando expostos ao potencial de interferência eletromagnética de leitores de RFID. Foi observado que 67% dos marcapassos e 47% dos desfibriladores apresentavam algum tipo de interferência eletromagnética, diretamente proporcional à distância em que estavam situados do leitor de RFID.
As interferências observadas foram as seguintes e todas consideradas críticas: inibição ou qualidade inapropriada do estímulo, modo de reversão do ruído, choques de alta voltagem e alteração do software de funcionamento dos produtos cardiológicos. Segundo os pesquisadores, os resultados observados se devem ao fato de que, por razões de design, tanto os equipamentos médicos testados quanto os leitores de DFID têm filtros insuficientes para o bloqueio de radiações de baixa frequência.
Embora a avaliação dos equipamentos tenha sido in vitro - no laboratório e sem a participação de pacientes - e por outro lado não exista absolutamente nenhum relato de malfuncionamento dos equipamentos no mundo real, os resultados certamente obrigarão a milionária indústria de equipamentos médicos a ampliar o nível de segurança daqueles tipos de equipamento para uso em cardiologia. E podemos ter certeza que o ganho incremental em segurança, como soer no mundo tecnológico, aumentará o custo de aquisição marcapassos e defibriladores implantáveis. Tudo bem; melhor irem-se os anéis a perdermos os dedos.
Um comentário:
E no caso dos desfibriladores implantáveis, pode-se até imaginar a cena dantesca de um pobre usuário passando pela área de abrangência de um leitor de RFID. Capaz de aparecer algum "pastor" para tirar-lhe o demônio do corpo.
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