Assegurar medicamentos eficazes e a custo adequado são ações determinantes para o sucesso de sistemas de saúde universais, ao modo do que é o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, porque contribuem para a garantia do acesso ao melhor tratamento disponível. Mais ainda quando consideramos medicamentos de ponta, que, por estarem fundamentados em sólida comprovação científica de custo e resultado clínico, são imprescindíveis para a vida de quem sofre com uma doença mortal como a AIDS.
Nesta semana, o Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde comunicou que o SUS economizou 12% nos gastos com compras de medicamentos para tratamento da AIDS, neste ano. A economia de quase R$ 120 milhões, decorreu do uso do poder de compra do governo brasileiro junto as grandes multinacionais farmacêuticas, do recurso extremo da quebra de patentes, quando falham as negociações, da capacidade dos produtores públicos de produzir esses medicamentos e também da importação de genéricos.
Não à toa o Brasil disponibiliza hoje para a população o maior programa público de tratamento da AIDS no mundo, quer o olhemos em suas ações preventivas, quer o olhemos por suas ações de tratamento, ou por seus resultados quanto a sobrevida e qualidade de vida dos pacientes acometidos pela doença. Detalhes sobre a comunicação da diretora estão aqui.
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