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domingo, 15 de abril de 2012

Leonard Cohen & U2 - Tower of song

Leonard Cohen & U2 : Tower Of Song

Um dos maiores poetas da música pop, Leonard Cohen, faz na postagem anterior uma parceria rara com o U2. Se poeticamente a música é sublimada como fosse uma torre, melhor centuriões não poderiam haver que esses músicos extraordinários. Hallelujah!

sexta-feira, 23 de março de 2012

Palavras (de Pouca Valia) para Levar ao Mercado

Nesses tempos em que muito se edita e do manancial do mercado, sedento e avantajado, abundam facilidades de riqueza e a insubsistência das obras, deixando-nos a impressão de que vivemos um certo cansaço civilizatório mediado pelo imperativo da mais valia, cabe-nos refletir sobre o que foi registrado na história da modernidade:

Meu fácil me enfada. 
Meu difícil me guia. 
Quase todos os livros que eu estimo e absolutamente todos 
os que me serviram para alguma coisa são difíceis de ler.
(Paul Valéry, Cahiers)

La beauté, "A Beleza é difícil, Yeats", disse Aubrey Beardsley, 
Quando Yeats lhe perguntou porque ele desenhava horrores
(Ezra Pound, Canto LXXX)

Grande parte de minha música a partir de 1974
é extremamente difícil de tocas.
A superação das dificuldades.
Fazer o impossível.
(John Cage, The Future of Music, 1979).

****

Citações retiradas de HOPKINS/ A Beleza Difícil, de Augusto de Campos (Perspectiva,1997).

quarta-feira, 14 de março de 2012

Uma Noite de Jazz em Paris 1/2

John Pizzarelli by Itajai de Albuquerque
John Pizzarelli, a photo by Itajai de Albuquerque on Flickr.

Uma Noite de Jazz em Paris 2/2

Itajai & Pizzarelli by Itajai de Albuquerque
Itajai & Pizzarelli, a photo by Itajai de Albuquerque on Flickr.
O jazz tem construído seu espaço em Paris desde os anos 20, do século passado. Vários músicos franceses teem inscrito seus nomes de forma indelével na história desse maravilhoso estilo musical, como a exemplo o fizeram Stephanie Grappelli, Jean-Luc Ponty e Django Reinhardt, lembrando também que a França possui um animado calendário de festivais  de jazz para o ano todo.
Curioso por conhecer a cena jazzística parisiense, fiz uma busca na internet e localizei o Duc des Lombards. Fui então surpreendido com o anúncio de que John Pizzarelli estaria em cartaz por dois dias no tradicional clube de jazz da cidade. Nem contei até dois e já comandava a impressora para a impressão dos ingressos.
John Pizzarelli (51 anos), além de virtuose no violão, compõe novos arranjos para clássicos de Nat King Cole, Frank Sinatra, Duke Ellington, The Beatles, e não poucas vezes neles inclui referências a Bossa Nova. 
A parte a excelência dessas qualidades, esse músico e bandleader de origem ítalo-americana, embora de coração novaiorquino, é simpaticíssimo. Na ocasião do show para cincoenta pessoas - o Duc é um espaço pequeno, quase intimista -, além de autografar o novo disco gravado,  trocou ainda algumas idéias comigo, confirmando que virá ao Brasil no segundo semestre, quando fará show em São Paulo. 

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Primavera Acapella



O quinteto vocal Carmel A-Cappella, de Haifa (Israel), é especialista em interpretações acapella. Os arrajos e regência são de Shula Erez. As moças teem página bilíngue (inglês - hebraico) na rede mundial de computadores, onde se pode obter detalhes sobre o grupo. Indiscutivelmente uma interpretação belíssima de Primavera, parte integrante das Quatro Estações de Vivaldi.

terça-feira, 8 de março de 2011

Canção da Manhã Feliz

Orquideacea by Itajaí de Albuquerque
Orquideaceae a photo by Itajaí de Albuquerque on Flickr.

(Miltinho)

Luminosa manhã
Prá que tanta luz
Dá-me um pouco de céu
Mas não tanto azul
Dá-me um pouco de festa não esta
Que é demais pro meu anseio
Ela veio olhar, você sabe, ela veio

Despertou-me chorando
E até me beijou
Eu abri a janela
E este sol entrou
De repente em minha vida
Já tão fria e sem desejos
Estes festejos, esta emoção
Luminosa manhã
Tanto azul, tanta luz
É demais pro meu coração

sábado, 29 de janeiro de 2011

Antiphone Blues - Almighty God


Com Arne Domnérus no Sax e Gustav Sjökvist no orgão, temos aqui um dos mais belos discos que já ouvi. O som cristalino do super aúdio CD contribui para a melhor audição desses dois músicos extraordinários.

sábado, 11 de dezembro de 2010

As Muitas Saudades da Carmela





















A matogrossense Carmela Rebuá de Mattos gravou seu primeiro disco aos 82 anos, acompanhada da filha Alda de Mattos, ao piano. Desse encontro de gerações surgiu o independente Enquanto Houver Saudades, que eu considero entre os melhores do ano. No CD, dezesseis clássicos populares são relembrados por Carmela em interpretaçoes muito delicadas, entre as quais destaco as composições dos paraenses Waldemar Henrique (Noite de São João [1935], Minha Terra [1932], Uirapurú [1934] Tamba-Tajá [1934]), e Jayme Ovalle (Azulão). À venda na Livraria Cultura.