domingo, 31 de maio de 2009

A Necessidade da Ciência

O presidente Obama busca estabelecer um divisor de águas entre o seu governo e os desacertos da política de ciência e tecnologia da administração do antecessor George W. Bush Junior. O discurso aqui reproduzido foi feito na Academia Nacional de Ciências em abril passado.

terça-feira, 26 de maio de 2009

A Cochrane Library e o Descuido do Deja Vu?

A Cochrane Library representa uma das mais importantes instituições do conhecimento em saúde, porque produz estudos de síntese a partir de trabalhos científicos categorizados como portadores de evidência científica robusta. Para realizar seus estudos os pesquisadores da Cochrane Collaboration fundamentam suas atividades sobre trabalhos científicos publicados previamente, conduzidos para esclarecer questões afeitas a um tema comum, em que os resultados publicados serão reunidos para fins de maior peso estatístico, em acordo com as metodologias utilizadas em Medicina (ou Saúde) Baseada em Evidências. Isto, contudo, não é plágio científico, menos ainda duplicação de trabalho, posto que o resultado das metanálises podem concluir que em síntese os trabalhos selecionados não fornecem robustez para responder em definitivo a determinada questão científica. Apesar dessa conclusão óbvia a Cochrane Library foi vítima recente de uma e-iatrogenia, digamos assim*.
Em artigo publicado na Science desta semana, Couzin-Frankel comenta o erro da ferramenta Deja Vu, que listou 2879 documentos da Cochrane Library como suspeitos de plágio científico. O equívoco levou os dirigentes do Deja Vu a rever a classificação dos trabalhos e, por consequência, criou uma nova categoria, a de estudos sancionados. Penso que a emenda soa pior que o soneto, pois ao incluir um trabalho na categoria sancionado a Deja Vu não deixa de informar ao consulente que o conteúdo do trabalho em que tem interesse foi passível da suspeita de fraude. Policial demais para a comunidade científica, que, por tradição, detesta essa palavra tanto quanto aquela que designa a cópia intencional ou não de um objeto, o plágio.

* O sentido original do termo se refere aos efeitos adversos à saúde de seres humanos, relacionados ao uso da tecnologia da informação, como por exemplo sistemas que controlam à distância a administração de medicamentos ou o resultado de exames laboratoriais em idosos.

Brindes e Prescrição Médica

O Archives of Internal Medicine publicou resultados de um estudo randomizado, controlado, com terceiranistas e quartanistas de diferentes escolas médicas norte-americanas, desenhado com o objetivo de esclarecer qual o potencial de influência de brindes farmacêuticos na prescrição médica.
No contexto norte-americano, a pesquisa concluiu que as estratégicas de mercado influenciam sim o ato médico na razão inversa da política das escolas médicas quanto ao controle do marketing farmacêutico, seja ele constituído da simples distribuição de bugigangas, de pagamento despesas para participação em congressos ou do financiamento de pesquisas clínicas.
No Brasil o Código de Ética Médica e resolução do Conselho Federal de Medicina tanto proibem aos médicos prescrever sob influência de terceira parte, quanto a não declarar terem recebido financiamento da indústria dos produtos de saúde para realização de trabalhos científicos.

domingo, 24 de maio de 2009

Cinema, Epidemias e Outra Idéias

























A chamada 7a. arte foi produto da notável espiral de conhecimento acontecida a partir dos últimos vinte cinco anos do século XIX, consolidando-se mais ou menos ao modo como a conhecemos hoje com a sonorização dos filmes no final dos anos 20. Como exemplo de um tempo-manancial de inovações tecnológicas, basta-nos recordar que enquanto os irmãos Meliés maravilhavam os espectadores parisienses com a projeção do L'Arrivée d'un Train en Gare, o pesquisador alemão Röntgen produzia a primeira imagem radiológica de um ser humano. Imagem médica e arte cinematográfica nasceram assim juntas no mês de dezembro de 1895.
Desde então o cinema sofreu um sem número de inovações que o incrementaram com técnicas e tecnologias que permitiram registrar com fidelidade o mundo real ou mesmo recriá-lo em direçao a um futuro imaginado. Ao contrário da pintura, da literatura e da fotografia, o cinema além de se distinguir com seus planos, cortes e ritmos narrativos próprios é produto do trabalho coletivo de pessoas especializadas nessa arte.
Dentre os temas dramáticos que o cinema tem abordado, destacam-se aqueles relacionados às ameaças à saúde humana. Em tempo de gripe suína (H1N1), Pânico nas Ruas (Panic in the Streets), dirigido pelo cineasta greco-americano Elia Kazan em 1950, ilustra essa preocupação. O filme é um clássico do suspense e do chamado filme noir e nos conta a estória de um legista norte-americano (Richard Widmark) com o desafio de encontrar em 48 horas um criminoso (Jack Palance), contaminado com uma doença transmissível e mortal capaz de iniciar uma epidemia sem precedentes em Louisiana.
Com a dialética clássica dos folhetins, da oposição do bem ao mal, mas sem dúvida refletindo o macartismo e um eugenismo latente, Pânico nas Ruas apresenta o embate entre os defensores da cidade contra mazelas sociais e a doença de causalidade biológica. Em domínio público nos EUA, esta obra está disponbilizada na rede mundial de computadores. Cliquem aqui e boa diversão.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Science: Governo Federal Elogiado por Células Tronco

Artigo publicado na revista científica Science divulga o projeto brasileiro de pesquisa com células tronco, onde foram investidos desde 2005 U$ 27 milhões de dólares pelo Ministério da Saúde (Departamento de Ciência e Tecnologia). Assina Marcelo Leite.

domingo, 10 de maio de 2009

O Mapa Mundi da Gripe Suína

A prestigiosa revista The New England Journal of Medicine criou o H1N1 Influenza Center com o objetivo de reunir informações sobre a atual pandemia de gripe suína. Entre os recursos visuais disponíveis, um dos mais interessantes é o mapa que descreve a situação mundial e permite ao leitor assistir a progressão dos casos nos continentes, na unidade de tempo. Aqui.

Um Denorex Chateia Muita Gente, Seis Muito Mais

Um esclarecimento sobre o post Parecia Ciência e Era Propaganda. A edição da revista The Scientist desta semana informa que a editora Elsevier não editou apenas uma revista "científica" para fins de propaganda farmacêutica, sem a obrigatória informação do fato ao leitor. Foram editadas seis em cinco anos!

O Salto Brasileiro em Publicação Científica



O Brasil aumentou seu desempenho em ciência e tecnologia. Conforme anunciado pelo Ministério de Educação nesta semana, o país é o décimo terceiro colocado na classificação mundial de produção científica, integrando um seleto grupo de megaprodutores de ciência como Estados Unidos, Inglaterra, França, Canadá, Austrália, China e Índia. O Brasil ficou a frente da Rússia, outrora poderosa nação de perfil científico-tecnológico, especialmente na área militar, quando disputava como URSS a hegemonia política mundial com os EUA.

Esse impressionante salto olímpico brasileiro na produção científica é marcada por um aumento de 56% no total de artigos publicados, conforme identifica a bibliometria do Web of Science: saltamos de 19.436 artigos científicos publicados em 2007 para 30.415 em 2008. Esse fato inquietou o jornalista científico Marcelo Leite, do jornal Folha de São Paulo, que no artigo Zebras e Cavalos** indaga qual a explicação para esse desempenho. Ainda que não contradiga o fato, nem ofereça uma resposta definitiva que o explique ao leitor , o jornalista paulista argumenta que a inaudita produção está relacionada a que o Web of Science ampliou sua base de dados e incluiu mais revistas científicas brasileiras, sugerindo com esse argumento que o noticiado é passível de ser entendido como o mais do mesmo.

Decerto não será esta a resposta que fará distinguir as zebras dos cavalos, figura a que recorre o jornalista para ilustrar a precedência explicativa do simples sobre a exceção, conforme recomenda a velha máxima dos clínicos avessos ao estilo bombástico de House. Contudo, para que o conselho hipocrático se imponha, é absolutamente necessário que o indagador explore todas as possibilidades simples antes de concluir que raridades estejam implicadas na causa do fenômeno que desafia a explicação. Assim, com respeito a pergunta sobre a causa do Brasil estar publicando mais artigos científicos atualmente, para que a respondamos de modo criterioso, devemos considerar as políticas públicas que certamente estão implicadas no desempenho elogioso da pesquisa no país, e que Leite não considera no artigo publicado no domingueiro caderno Mais.

A exemplo do quanto políticas públicas são importantes para evitar equívocos de análise, nos últimos oito anos ,o Ministério da Ciência e Tecnologia, o Ministério da Saúde, Fundações de Amparo à Pesquisa e Secretarias Estaduais de Ciência e Tecnologia iniciaram um movimento de verticalização do financiamento à pesquisa em saúde que derivou em investimentos na ordem de mais de 500 milhões de reais entre 2003-2009 para financiamento de quase 2500 projetos. Comparativamente a 2002 o crescimento é exponencial, se olharmos que naquele ano o total investido pelo Ministério da Saúde arredondava algo em torno de 100 mil reais para o financiamento de meia dúzia de pesquisas.

Compreende o óbvio que esse investimento setorial na pesquisa levou a um conjunto de derivadas em que estão incluídas a produção de dissertações e teses de mestrado, doutorado, pós-doutorado e um conjunto de artigos científicos a elas diretamente referenciados. Tal esforço para fortalecer a pesquisa em saúde também foi organizado em campos até então inéditos no histórico institucional do Ministério da Saúde. Em parceria com a farmacêutica Roche, foram selecionadas e levadas a Lausanne (Suíça) um grupo de pesquisadoras brasileiras para estágio de pós-doutorado, ainda em curso, e, em abril passado, os Ministérios da Educação e da Saúde celebraram convênio para lançamento de edital conjunto para financiamento de mais bolsas de pós-doutorado na área da saúde que, em nove anos, garantirá recursos na ordem de 75 milhões de reais.

Contudo, enquanto o perfil de produção científica ascendente se consolida, por outro lado, não demonstramos a mesma competência em levar o conhecimento científico ao mercado. Conforme demonstra o gráfico acima*, publicamos sempre muito, mas patenteamos muitíssimo menos. Este, hoje, constitui um grande desafio para os gestores de políticas públicas em ciência, tecnologia e inovação no Brasil. E requer remédios cavalares que nos garantam não só a fama de país pesquisador, mas de país inovador pelo impacto que o segundo perfil possui para positivar nossa balança comercial em alguns produtos estratégicos para o setor saúde.

* Duplo clique para ampliar a imagem.

** Acesso on line apenas para assinantes da Folha de São Paulo ou do provedor UOL.


Epidemias Silenciosas

Números atuais da Organização Mundial da Saúde contabilizam 4379 casos confirmados de gripe suína no mundo, com pouco menos de 50 vítimas fatais. A energia da OMS em alertar os países membros para a adoção de medidas sanitárias eficazes no controle da virose suína se deve principalmente a rápida transmissibilidade do agente etiológico entre seres humanos, especialmente em grandes conglomerados humanos e o potencial de letalidade que possui. Entretanto, existem outras epidemias no mundo que acontecem com efeito devastador sobre países pobres, aniquilando sua frágil economia e roubando vidas humanas. Na África Ocidental, por exemplo, está ocorrendo uma epidemia de meningite que já contabiliza 1900 mortos em 56.000 casos confirmados. Detalhes podem ser conferidos no diário espanhol El País.

Os Efeitos Econômicos da Gripe Suína

A economia mexicana, fortemente atrelada ao modelo norte-americano, sofreu revezes importantes com a atual crise econômica internacional. Os prejuízos, contudo, serão ampliados em decorrência da epidemia de gripe suína que praticamente imobilizou o país. Demonstram-nos os seguintes números divulgados pelas autoridades mexicanas: perda de 2,2 bilhões de dólares devido ao fechamento de todos os estabelecimentos comerciais da capital; em paralelo, deixou-se de arrecadar 752 milhões de dólares em impostos e redução em 2009 do PIB mexicano em 0,3-0,5 ponto percentual.
Embora os setores turístico e o de aviação (contumaz vítima de seguidas crises, desde o atentado de 11 de setembro) estejam entre aqueles que contabilizam prejuízos elevadíssimos, o maior impacto econômico da gripe suína foi concentrado nas empresas de pequeno e médio porte. Para minorar os resultados negativos na economia, o governo mexicano lançará um pacote econômico com benefícios fiscais. Na Cidade do México, a mais afetada pela epidemia, foi criado um conselho para reativação da economia, constituído por representantes do governo, da iniciativa privada e da universidade entre outros.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Gripe Suína: Dois Documentos Importantes

A Organização Pan-Americana de Saúde circulou hoje dois documentos com informações importantes sobre a gripe suína, situando o assunto inclusive numa perspectiva histórica. Trata-se do The Swine Flu Affair (O Caso da Gripe Suína), publicado em 1978 pelo prof. Richard E. Neustadt, da Escola de Governo John F. Kennedy (Universidade de Harvard) e o Pandemic Influenza: A guide to Recent Institute of Medicine Studies and Workshops. Leitura obrigatória para os profissionais de saúde.

Parecia Ciência e Era Propaganda

Estudos sobre o mercado tecnológico têm chamado atenção para a necessidade de regular as atividades mercadológicas do chamado complexo industrial da saúde. Não faltam exemplos ilustrativos para justificar a recomendação, dentre eles o emblemático caso do anti-inflamatório Vioxx, licenciado e levado ao mercado sem as cautelas necessárias.
De fato qualquer poder, incluído o referente a indústria da saúde, desgovernado desconhece limites éticos para a política de mercado que adota. Prova-o a escandalosa matéria publicada na revista eletrônica The Scientist, onde consta a gravíssima denúncia: a indústria farmacêutica Merck, em parceria com a até então respeitável casa editora Elsevier, financiou a publicação de periódico internacional que fazia parecer que publicava artigos científicos revisados por pares independentes, conforme é recomendado aos periódicos científicos que justifiquem esse nome, mas que na realidade não o eram, serviam a oculta estratégia de marketing empresarial. O Australasian Journal of Bone and Joint Medicine cumpria apenas o papel de anunciar e vender os produtos do famoso laboratório a quem acreditava ler informação científica produzida por autores não financiados pela indústria. O detalhes do caso podem ser lidos aqui em inglês.

domingo, 3 de maio de 2009

Saúde das Mulheres: Obesidade, Artrite e a Sensibilidade ao Tabaco

1. Pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Duke (EUA) acompanharam quase seis mil mulheres com faixa etária a partir de 65 anos e observaram que elas sofrem duas vezes mais de obesidade e de artrite que os homens, fatores que levam ao comprometimento significativo da qualidade de vida entre idosos. Ou seja as mulheres vivem mais que os homens, mas possuem maior risco para uma qualidade de vida comprometida. Foi a primeira vez que um estudo avaliou o impacto de condições crônicas específicas, comparando-as entre homens e mulheres idosos. Mais uma razão para combater o sedentarismo e o erro alimentar entre adultos, jovens e crianças.
2. As diferenças entre os sexos também foram confirmados em outro estudo, que considerou um dos mais perigosos vilões para a saúde humana. Resultados de pesquisas apresentadas na Conferência Européia Multidisciplinar em Oncologia Torácica (EMCTO), realizada em Lugano (Suíça), demonstram que as mulheres são mais vulneráveis aos agentes cancerígenos presentes no tabaco. Pesquisadores suíços estudaram 683 mulheres referenciadas para o tratamento de câncer do pulmão e observaram que além de serem mais jovens, haviam fumado tabaco em quantidades muito menores que o grupo masculino ajustado para idade, consumo de tabaco e condição clínica.
3. Mas nem tudo é adversidade. Há um dado animador para as mulheres submetidas ao tratamento cirúrgico para câncer de pulmão. Segundo estudo irlandês apresentado na mesma conferência, que acompanhou por dez anos 640 pacientes submetidos à cirurgia para câncer pulmonar de células não pequenas, foi observado que as mulheres apresentaram melhores chances de sobrevida: duas vezes maior quando comparada aos homens participantes daquela coorte de pesquisa . De qualquer modo, quer para mulheres quer para homens, as melhores receitas são não fumar e deixar de fumar.

A Gripe Suína e a Luta de Classes
















Porcos Unidos, jamais serão vencidos!
Os perús tem a gripe aviária. As vacas tem a doença da vaca louca. Eu estou lhes dizendo, rapazes... Antes que o presunto se torne o prato principal no Dia de Ação de Graças, nós planejaremos nossa própria doença!

sábado, 2 de maio de 2009

Nomear É Dizer Além do Nomeado
















Estátua de Girolano Fracastoro (H. Fracastorio) em Verona (Itália).

Como símbolo de poder tem à mão direita o globo.

A recente orientação da Organização Mundial da Saúde - OMS quanto a renomear a gripe suína para influenza A (H1N1), atendendo à solicitação da industria da suinocultura, faz-me lembrar um outro episódio que em muito esclarece como as doenças são designadas. Ensina a História da Medicina que foi assim, por exemplo, com a sífilis. Durante muito tempo as academias de ciência européias debateram se essa doença sexualmente transmissível (DST) seria originária das Américas, e houve até quem culpasse as lhamas como possíveis responsáveis pela transmissão.
Mas a argumentação da origem americana tem origem no fato de ao sitiar Nápoles o exército francês, composto de alguns egressos da frota de Colombo, não fora derrotado pelos napolitanos mas sim por uma feroz epidemia de sífilis que, naquela altura, especula-se, tinha virulência para ser transmitida não necessariamente só por contato sexual. Claro que os franceses não perderam tempo e logo passaram a designar a sífilis como o mal napolitano.
A sabedoria francesa parece fez sucesso, e conforme sucediam os conflitos militares entre os estados europeus a doença mudava de nome: na Inglaterra era chamada de doença espanhola, e na terra de Goya e do Quijote recebia o apelido de doença inglesa. Contudo, entre as mais elaboradas iniciativas de nomear a sífilis, destacou-se a do médico e poeta Girolano Fracastoro, que, em 1530, compos o célebre poema Syphilis sive morbus Gallicus, uma descrição clássica e diria eu quase perfeita desta DST. Mas atentemos ao significado das palavras morbus Gallicus: quer dizer Mal Gálico, da Gália, doença francesa portanto. Fracastoro inovou, mas nem tanto quando cedeu a um certo belicismo e referiu ao inimigo francês a origem da sífilis.
Mas de retorno ao caso da gripe suína, parece-me que igual cuidado de redefinição não houve com respeito à gripe aviária. Talvez porque as galinhas não tenham as defesas que os porcos possuem. Pois assim é que saímos dos cenários de capa e espada, da lavra de poemas em métrica latina, para chegarmos aos embates da fria métrica das bolsas em assombros de crise econômica internacional. Com o devido desconto das diferenças entre séculos, não arriscaríamos muito se concluíssemos que, nestes dias, em termos de batismo de doenças ,
faz hoje a economia política as vezes de pia batismal .

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Prenúncio de Inverno

























Loropetalum sp. é uma planta original da Ásia. É denominada localmente como sempre verde. Sua beleza resplandece no princípio do inverno, quando abre suas flores rózeas, marcadas pela forma e um perfume delicados. Aqui, cultivada como bonsai na varanda de minha casa.