De acordo com a Organização Mundial da Saúde, em seu Relatório Mundial de 1998, no início deste novo milênio vivemos um momento único de evolução tecnológica acelerada, nunca visto na história dos cuidados de saúde. Como exemplo dessa tendência, o Conselho Sueco de Avaliação de Tecnologias em Saúde (SBU) enfatiza que, pelo menos, 50% de todos os métodos terapêuticos em uso não estavam disponíveis há dez anos.
No que respeita às ciências biomédicas, tem-se observado tendência dos centros de conhecimento internacionais de ignorar as doenças de maior prevalência na humanidade, fornecendo recursos financeiros para pesquisa e desenvolvimento para produtos que geram maiores ganhos econômicos, claramente descritos pelo chamado 10 / 90 Gap.
No que respeita às ciências biomédicas, tem-se observado tendência dos centros de conhecimento internacionais de ignorar as doenças de maior prevalência na humanidade, fornecendo recursos financeiros para pesquisa e desenvolvimento para produtos que geram maiores ganhos econômicos, claramente descritos pelo chamado 10 / 90 Gap.
Esse efeito de viés de mercado na alocação de recursos para pesquisa científica nos países centrais termina por levar a uma insuficiência histórica na alocação de recursos para financiamento de estudos relacionadas às doenças negligenciadas, que afetam a maioria dos países pobres e em desenvolvimento, como é o caso daqueles que integram o grupo dos BRICS.
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O artigo Research and Innovation in Brazil, publicado em 2008 pela organização não governamental Global Forum, traz questões importantes sobre a política de pesquisa e inovação tecnológica em saúde no Brasil, correlacionando-a ao desenvolvimento de uma agenda internacional de cooperação no âmbito dos BRICS. Acesse por aqui texto completo.
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