Muito foi escrito sobre o que é literatura, mas pouco foi investigado sobre a dimensão biológica da criação literária, da leitura e seus reflexos na cultura. Pois um grupo de neurocientistas, críticos literários e estudantes ingleses estão mergulhados num projeto que pretende responder a essa questão. Para eles a leitura e a criação literária se relacionam a um complexo sistema neurofisiológico, com possível interferência de genes, que faz com que um Shakespeare, Virgínia Wolf, Joyce, Fernando Pessoa, Camões, Jorge Luis Borges, Drummond e Manoel Bandeira tenham criado o que publicaram. E mais ainda; pretendem avaliar como o cérebro dos leitores reage a esses textos complexos, comparando-os com reações registradas durante a leitura de jornais ou da Playboy... Aqui, com direito a um comentário do professor Michael Holquist, da Yale University, no melhor bom humor inglês em dia de domingo.
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