Talvez tenha sido o Brasil onde mais se difundiu e foi consolidada a doutrina de Alan Kardec, pseudônimo do pedagogo francês Hyppolite León Denizard Rivail (1804-1869). Comprovam-no os inúmeros centros espíritas distribuídos em milhares de cidades brasileira e a vista que tenho diariamente da imponente Federação Espírita Brasileira, em Brasília-DF. Além do mais, este ano comemora-se o centenário de nascimento de Chico Xavier, o mais influente médium brasileiro, com o lançamento de selo comemorativo pelos Correios, de medalha comemorativa pela Casa da Moeda e de longa-metragem homônimo dirigido por Daniel Filho. Contudo os praticantes do espiritismo já foram vítimas de preconceitos terríveis no século XX, a ponto de serem considerados acometidos de loucura coletiva. Não raro famílias internavam seus membros no hospício, por manifestarem mediunidade ou decidirem ser espíritas. Foi o caso de meu amigo Rafael Gomes, já falecido. A história de como o Brasil medicalizou o Espiritismo está contada aqui, na Revista de História da Biblioteca Nacional.
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