É sob a influência de uma realidade social instável e ameaçadora para a América Latina e o mundo que Pablo Neruda, prêmio Nobel de Literatura, escreve em 1943 o poema Standard Oil Co., até hoje considerado um líbelo contra o neocolonialismo e o poder ilimitado de meia dúzia de empresas transnacionais com notável influência sobre a tecnologia e os negócios das países industrializados centrais, ainda que 85% da demanda diária de petróleo, necessária para manter girando essa imensa roda da fortuna, proceda de campos petrolíferos situados nos países em desenvolvimento ou periféricos.
O cinema, por sua vez, nunca ficou indiferente a essa temática. Longas-metragens como Salário do Medo (1953), Assim Caminha a Humanidade (1956), Caminho do Petróleo (1966), Syriana (2005) e Sangue Negro (2007), são clássicos que abordam a dimensão hostil da economia petrolífera. O vídeo aqui anexado é parte de uma produção da Four Seasons Productions, uma empresa norte-americana que apresenta um interessante catálogo de filmes em dvds sobre temas sociais de interesse geral.
A narrativa do curto documentário é o poema Standard Oil Co., em versão soberba para o inglês, que nivela-se à sonoridade e ao rítmo do original.
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