Na miserável Mumbai, encerrou-se mais um parágrafo do fundamentalismo islâmico. Entre as 195 vítimas a maioria são civis. Há quem defenda esse tipo de crime como forma de afirmação de uma nacionalidade ou de resistência á ocupação militar e, então, desfiam uma série de argumentações que a mim provocam repulsa, nojo. Atos como esses em nada se diferenciam dos massacres de May Lai (Vietnã), de Chabra e Chatila (Israel) ou do famigerado ataque à Nova Iorque (Grande Islã). Todos são frutos da intolerância religiosa e do ódio político, todos são vítimas da profunda exclusão social que o mundo vive, capaz de tornar vítimas em bestas-feras. Para eu os que usam a palavra como ordens vazias de sentido humanitário real, os que defendem atos dessa natureza à direita e à esquerda, nada mais são que soldados a serviço do ódio, independente de qual trincheira lutem. Seus êmulos na blogosfera empulham com o teclado, enquanto nas letras fustigam com a caneta. E de sangue encharcam a terra como Judas um dia traiu por trinta dinheiros.
2 comentários:
Itajaí, concordo com a sua linha de pensamento, principalmente no que tange a intolerância.
Esta condição humana tem sido a responsável por sangrentas batalhas santas, por fogueiras inexplicáveis para "salvar" almas pecaminosas.
Hoje o mundo vê a terra prometida novamente sendo prometida a um e a outro, e o cerne da questão continua sendo a intolerância.
O que mais me indigna nesta questão de tolerância religiosa, é que ninguém ainda me respondeu qual era a religião de Moisés, Jesus Cristo, Buda, etc.
Sejamos tolerantes com nós mesmos, e mais, tenhamos a paciência de viver um dia de cada vez.
Continue expressando o seu sentimento, abraços.
Ronald J. P. Santos
Obrigado, Ronald, pela visita e principalmente por suas palavras de incentivo.
Continue nos visitando.
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