quinta-feira, 7 de junho de 2012

Médicos nas Guerras

placamedicos by Itajai de Albuquerque
placamedicos, a photo by Itajai de Albuquerque on Flickr.

Em certa medida a mortalidade entre equipes de saúde, escaladas para atuar em um conflito armado nacional, ainda é um assunto mal explorado. A maioria dos artigos sobre o tema discute a influência das guerras no desenvolvimento da Medicina, ou correlaciona o impacto deste na mortalidade das tropas nos campos de batalha, ou na assistência às populações do território onde se desenrola enfrentamento bélico.  
Nesse sentido, a exemplo, observa-se que a mortalidade entre soldados da Guerra Civil Norte-Americana foi em torno de 40%, enquanto calcula-se que na Guerra do Iraque fique  em torno de 10%.
Mas, assim como os soldados e os fotógrafos de guerra, os médicos arregimentados ou contratados para atuarem nos campos de batalha se arriscam, sofrem ferimentos e perdem a vida. Para saber quantos, de que modo e em que extensão essas casualidades de guerra afetam as equipes de saúde nas batalhas, há necessidade de pesquisa que investigue bancos de dados dos diferentes conflitos armados, dispersos nos orgãos militares de diferentes países. Taí uma boa missão para os Médicos Sem Fronteiras.


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