Em 2003 surgiu a denúncia de que o contraste radiológico Celobar teria provocado 22 mortes de pacientes. De imediato a Agência de Vigilância Sanitária - ANVISA interditou 4 mil frascos do produto e lacrou a fábrica da Enila, empresa responsavél pela produção do contraste.
Assim, o que antes era suspeição em seguida foi confirmado por laudo da FIOCRUZ , onde foi constatado grande concentração de um composto perigoso e não registrado na ANVISA, o carbonato de bário, nos lotes encaminhados para análise.
Em adição a esta evidência técnica, descobre-se que, em 2003, o laboratório Enila fez experiências para transformar carbonato de bário em sulfato de bário como estratégia para baratear o custo de produção, visto a forma licenciada de sulfato ser importada da Alemanha.
Frente a um caso escabroso desses o Ministério Público do Rio de Janeiro ofereceu denúncia de crime contra a saúde pública. Contudo, no decorrer do processo, apenas 9 das 22 mortes suspeitas por uso de Celobar contaminado foram reconhecidas como tal pela justiça.
Cinco anos depois, nesta semana, o juiz Jorge D'Oliveira julgou e por fim condenou o diretor-presidente do laboratório Enila e o chefe da divisão química a 20 e 22 anos de prisão, respectivamente. Os apenados poderão recorrer da sentença em liberdade.
Medicamentos falsificados - pois este em pauta o era, em razão de ter em sua composição composto não registrado na ANVISA - são hoje uma realidade que põe em risco a saúde da coletividade, principalmente de países pobres e em desenvolvimento. Trata-se em minha opinião de crime para ser considerado como hediondo pela natureza e a forças mobilizadas para cometê-lo.
Assim, o que antes era suspeição em seguida foi confirmado por laudo da FIOCRUZ , onde foi constatado grande concentração de um composto perigoso e não registrado na ANVISA, o carbonato de bário, nos lotes encaminhados para análise.
Em adição a esta evidência técnica, descobre-se que, em 2003, o laboratório Enila fez experiências para transformar carbonato de bário em sulfato de bário como estratégia para baratear o custo de produção, visto a forma licenciada de sulfato ser importada da Alemanha.
Frente a um caso escabroso desses o Ministério Público do Rio de Janeiro ofereceu denúncia de crime contra a saúde pública. Contudo, no decorrer do processo, apenas 9 das 22 mortes suspeitas por uso de Celobar contaminado foram reconhecidas como tal pela justiça.
Cinco anos depois, nesta semana, o juiz Jorge D'Oliveira julgou e por fim condenou o diretor-presidente do laboratório Enila e o chefe da divisão química a 20 e 22 anos de prisão, respectivamente. Os apenados poderão recorrer da sentença em liberdade.
Medicamentos falsificados - pois este em pauta o era, em razão de ter em sua composição composto não registrado na ANVISA - são hoje uma realidade que põe em risco a saúde da coletividade, principalmente de países pobres e em desenvolvimento. Trata-se em minha opinião de crime para ser considerado como hediondo pela natureza e a forças mobilizadas para cometê-lo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário