1. Resistência ao Tamiflu: VERDADE
Durante uma epidemia a melhor arma para enfrentá-la é a correta informação da população. Jornais brasileiros de grande circulação publicam matéria com chamada do tipo "Saúde Comprará remédio para Gripe Suína Resistente ao Tamiflu, mas não há motivo para pânico.
Oficialmente não temos no Brasil casos confirmados de resistência. A medida do Ministério da Saúde apenas representa zelosa cautela. Segundo a Organização Mundial da Saúde, até hoje, na América Latina foram registrados 4 casos. Todos relacionados com o uso do Tamiflu em subdose. Daí porque é importante restringir o uso do medicamento sem prescrição e supervisão médica.
2. O Ministério da Saúde retirou do mercado o Tamiflu: MENTIRA
A autoridade sanitária nacional jamais ordenou a retirada do Tamiflu do mercado. Estrategicamente, o Laboratório Roche recolheu o medicamento para atender a necessidade do governo brasileiro de enfrentar a atual pandemia de gripe H1N1. Evidente que a medida administrativa do produtor contempla a equidade, porque permite que todos tenham acesso ao medicamento nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), evitando que o poder aquisitivo de poucos restrinja o acesso de muitos.
3. Idosos podem ter proteção relativa contra o vírus: VERDADE
Os idosos constituem grupo de risco para a gripe suína, especialmente devido a concorrência de comorbidades, ou seja, doenças prévias que debilitam o indivíduo. Contudo, pelo fato dessa geração ter entrado em contato antes de 1957 com um grupo de vírus semelhantes ao H1N1, o quadro desenvolvido poderá em tese ser menos grave em 33% dos casos com mais de 60 anos de idade.
4. Pacientes acometidos de H1N1 transmitem por uma semana a doença - VERDADE
Após o início da doença, pessoas infectadas pelo vírus H1N1 transmitirão a doença até 7 dias após o início dos sintomas. Durante esse período devem ser mantidas em isolamento.
5. Retardar o início das aulas é uma boa medida para evitar a doença - MENTIRA
Não existem evidências científicas consistentes que comprovem a efetividade da medida. A rigor durante qualquer epidemia de gripe recomenda-se evitar a presença em locais onde compareçam grande número de pessoas. Devemos considerar, contudo, que ao retardar o início das aulas os estudantes não permanecem em casa e terminam por buscar outros ambientes coletivos, como danceterias, cinemas, shopping centers, expondo-se assim à doença. Em Cingapura, no mês de julho, por exemplo, era expressivo o número de adolescentes que adquiriram a doença em danceterias.
6. Grávidas devem ser afastadas de ambientes insalubres - VERDADE
As estatísticas da epídemia por H1N1 demonstram claramente que gestantes são grupo de risco. Por essa razão é recomendável não expô-las a ambientes onde o vírus tenha maior circulação. Entretanto, não basta afastá-las por um período x ou y de dias, pois se estivermos numa curva ascendente da epidemia, quando retornarem ao ambiente, essas mulheres novamente estarão sob risco de contrair a gripe. Recomenda-se assim afastamento até o parto ou mudança do ambiente de trabalho.
7. Pacientes com SIDA (AIDS) apresentam mais insuficiência respiratória - MENTIRA
Embora ainda não esteja esclarecido por qual razão, é muito raro que pacientes com SIDA (AIDS) desenvolvam o quadro gravíssimo de Síndrome da Angústia Respiratória do Adulto por H1N1. Em termos estatísticos, no Brasil, entre os internados na Terapia Intensiva por essa condição potencialmente letal apenas 1 estava em tratamento para o HIV.
8. Exames negativos afastam a possibilidade de gripe suína - MENTIRA
Os testes apresentam limites técnológicos, especialmente entre aqueles utilizados para diagnósticos rápidos. Além do tempo de evolução da doença, um aspecto importante a considerar é o uso de Tamiflu, por reduzir a carga viral e, por conseguinte, possibilitar resultados negativos de investigação laboratorial. Cabe por fim sublinhar que, na vigência de uma pandemia por H1N1 , um diagnóstico post-mortem onde sejam descritas lesões do tipo citopáticas nos pulmões, fígado e rins é sugestivo de que o desfecho decorreu devido a complicações pelo H1N1, desde que excluídas outras possibilidades infecciosas. Casos de grave insuficiência respiratória podem decorrer de uma excessiva resposta orgânica ao vírus, a ponto de ser necessário o uso de corticóides em altas doses para salvar o paciente. Contudo, não existem estudos estatísticos que definam a acurácia da microscopia eletrônica para identificar o H1N1 em tal situação. Em resumo: frente a uma situação pandêmica, a suspeita de gripe por H1N1 deve ser principalmente fundamentada em informações clínicas e epidemiológicas.
Durante uma epidemia a melhor arma para enfrentá-la é a correta informação da população. Jornais brasileiros de grande circulação publicam matéria com chamada do tipo "Saúde Comprará remédio para Gripe Suína Resistente ao Tamiflu, mas não há motivo para pânico.
Oficialmente não temos no Brasil casos confirmados de resistência. A medida do Ministério da Saúde apenas representa zelosa cautela. Segundo a Organização Mundial da Saúde, até hoje, na América Latina foram registrados 4 casos. Todos relacionados com o uso do Tamiflu em subdose. Daí porque é importante restringir o uso do medicamento sem prescrição e supervisão médica.
2. O Ministério da Saúde retirou do mercado o Tamiflu: MENTIRA
A autoridade sanitária nacional jamais ordenou a retirada do Tamiflu do mercado. Estrategicamente, o Laboratório Roche recolheu o medicamento para atender a necessidade do governo brasileiro de enfrentar a atual pandemia de gripe H1N1. Evidente que a medida administrativa do produtor contempla a equidade, porque permite que todos tenham acesso ao medicamento nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), evitando que o poder aquisitivo de poucos restrinja o acesso de muitos.
3. Idosos podem ter proteção relativa contra o vírus: VERDADE
Os idosos constituem grupo de risco para a gripe suína, especialmente devido a concorrência de comorbidades, ou seja, doenças prévias que debilitam o indivíduo. Contudo, pelo fato dessa geração ter entrado em contato antes de 1957 com um grupo de vírus semelhantes ao H1N1, o quadro desenvolvido poderá em tese ser menos grave em 33% dos casos com mais de 60 anos de idade.
4. Pacientes acometidos de H1N1 transmitem por uma semana a doença - VERDADE
Após o início da doença, pessoas infectadas pelo vírus H1N1 transmitirão a doença até 7 dias após o início dos sintomas. Durante esse período devem ser mantidas em isolamento.
5. Retardar o início das aulas é uma boa medida para evitar a doença - MENTIRA
Não existem evidências científicas consistentes que comprovem a efetividade da medida. A rigor durante qualquer epidemia de gripe recomenda-se evitar a presença em locais onde compareçam grande número de pessoas. Devemos considerar, contudo, que ao retardar o início das aulas os estudantes não permanecem em casa e terminam por buscar outros ambientes coletivos, como danceterias, cinemas, shopping centers, expondo-se assim à doença. Em Cingapura, no mês de julho, por exemplo, era expressivo o número de adolescentes que adquiriram a doença em danceterias.
6. Grávidas devem ser afastadas de ambientes insalubres - VERDADE
As estatísticas da epídemia por H1N1 demonstram claramente que gestantes são grupo de risco. Por essa razão é recomendável não expô-las a ambientes onde o vírus tenha maior circulação. Entretanto, não basta afastá-las por um período x ou y de dias, pois se estivermos numa curva ascendente da epidemia, quando retornarem ao ambiente, essas mulheres novamente estarão sob risco de contrair a gripe. Recomenda-se assim afastamento até o parto ou mudança do ambiente de trabalho.
7. Pacientes com SIDA (AIDS) apresentam mais insuficiência respiratória - MENTIRA
Embora ainda não esteja esclarecido por qual razão, é muito raro que pacientes com SIDA (AIDS) desenvolvam o quadro gravíssimo de Síndrome da Angústia Respiratória do Adulto por H1N1. Em termos estatísticos, no Brasil, entre os internados na Terapia Intensiva por essa condição potencialmente letal apenas 1 estava em tratamento para o HIV.
8. Exames negativos afastam a possibilidade de gripe suína - MENTIRA
Os testes apresentam limites técnológicos, especialmente entre aqueles utilizados para diagnósticos rápidos. Além do tempo de evolução da doença, um aspecto importante a considerar é o uso de Tamiflu, por reduzir a carga viral e, por conseguinte, possibilitar resultados negativos de investigação laboratorial. Cabe por fim sublinhar que, na vigência de uma pandemia por H1N1 , um diagnóstico post-mortem onde sejam descritas lesões do tipo citopáticas nos pulmões, fígado e rins é sugestivo de que o desfecho decorreu devido a complicações pelo H1N1, desde que excluídas outras possibilidades infecciosas. Casos de grave insuficiência respiratória podem decorrer de uma excessiva resposta orgânica ao vírus, a ponto de ser necessário o uso de corticóides em altas doses para salvar o paciente. Contudo, não existem estudos estatísticos que definam a acurácia da microscopia eletrônica para identificar o H1N1 em tal situação. Em resumo: frente a uma situação pandêmica, a suspeita de gripe por H1N1 deve ser principalmente fundamentada em informações clínicas e epidemiológicas.
Um comentário:
Muito obrigado por essas valiosas informações. É o melhor site sobre a gripe que já vi.
Gabriel
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